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Os clássicos que me perdoem

Os clássicos, filósofos e grandes pensadores contemporâneos que me perdoem, mas nada faz meu coração ficar mais feliz do que Lemony Snicket ou Neil Gailman. Mil perdões Machado de Assis, Dostoiévski e Shakespeare, eu os respeito e admiro, até já li uma coisa ou outra, mas o meu amor está mesmo em Hogwarts, Nárnia ou Panem.
Eu admito! Gosto mesmo dos mais vendidos, fui atingida pela ignorância das leituras fáceis e insisto em não crescer para literatura. Os tantos sofrimentos de Werther não me tiraram lágrimas, mas nada me fez chorar tanto como o amor entre Hazel Grace e Augustus Waters. Uma desculpa especial ao Saramago, mas seu Ensaio Sobre a Cegueira nunca será, para mim, tão impactante como Divergente.
O fato é: eu não tenho paciência para palavras que não me fazem sonhar, não tenho gosto por livros que não me tiram desse mundo e me levam para outro mais incrível, não tenho senso para aqueles que não me fazem viver aventuras. E não há quem me diga que exista melhor lugar nesse mundo do que a seção infanto-juvenil.

Esse post não tem outra função além de ser extremamente exagerado e despretensioso, uma amostra do meu amor ridículo por todos os livros feitos para crianças, jovens e jovens adultos. Eu não desdenho tanto assim os clássico e amo Machado de Assis, mas meu coração pertence mesmo a qualquer mundo que seja encantado.
Escrevi isso porque li um texto banal na Revista Bula que chama de idiota todo mundo que considera Harry Potter como um dos melhores livros da história.
Eu poderia passar um tempo falando de como o texto é idiota, mas resolvi pedir desculpas. Desculpas para o grande publicitário Tadeu Braga, o autor, que com toda sua maravilhosa erudição acha que pode julgar pessoas como idiotas. Peço perdão pela idiotice, mas Harry Potter é um dos melhores livros já escritos, na minha idiota opinião. Como muitas pessoas da minha idade, ele me iniciou como leitora e me fez apaixonada pela literatura, desde então.
Tadeu (idiota), mil perdões.


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