E aí, queridos marcianos? Faz um booom tempo que não posto resenha minha aqui. Vou confessar: não postei por preguiça mesmo hehehe lau não me bate. Chega de blá blá blá e vamos lá. Já tínhamos comentado aqui no blog sobre o filme "O lado bom da vida" que foi baseado no livro de Matthew Quick, e hoje vamos resenhá-lo para vocês. Sinopse:
"Pat Peoples, um ex-professor na casa dos 30 anos, acaba de sair de uma instituição psiquiátrica. Convencido de que passou apenas alguns meses naquele “lugar ruim”, Pat não se lembra do que o fez ir para lá. O que sabe é que Nikki, sua esposa, quis que ficassem um "tempo separados". Tentando recompor o quebra-cabeças de sua memória, agora repleta de lapsos, ele ainda precisa enfrentar uma realidade que não parece muito promissora. Com seu pai se recusando a falar com ele, a esposa negando-se a aceitar revê-lo e os amigos evitando comentar o que aconteceu antes da internação, Pat, agora viciado em exercícios físicos, está determinado a reorganizar as coisas e reconquistar sua mulher, porque acredita em finais felizes e no lado bom da vida. Uma história comovente e encantadora, de um homem que não desiste da felicidade, do amor e de ter esperança."
Título: O lado bom da vida (Silver Linings)
Editora: Intrínseca
Autor: Matthew Quick
Páginas: 254
Lançamento: Janeiro/2013
Acho que todo mundo tem um pouco de loucura em si, e Pat Peoples não é exceção. Mas o seu caso é diferente. Após sair de uma instituição psiquiátrica, Pat está motivado a começar uma vida nova: praticar exercícios, ser mais gentil e educado, e dar mais atenção, amor e carinho àqueles que ele ama. E acreditando que fazendo isso, vai conseguir reconciliar-se com Nikki, sua ex-esposa.
O problema é: Pat não tem ideia de quanto tempo ficou no lugar ruim (ele o chama assim), e no começo não se lembra de como foi parar lá, e é ai que a trama vai desenrolando-se. Com a ajuda de sua mãe e seu irmão, tenta levar uma vida tranquila, apesar de não ter contato com o pai (mesmo morando sob o mesmo teto), e o que o faz reaproximar-se dele é o fato de ambos serem torcedores fanáticos do time de futebol americano Eagles (AHHHH, E-A-G-L-E-S, Eagles!!!).
Ao longo da história, Pat passa a ter mais contato com o irmão, faz amizade com outros torcedores do Eagles (AHHHH, E-A-G-L-E-S, Eagles!!!ok, parei), torna-se amigo de seu terapeuta, o Dr. Cliff e se aproxima de sua vizinha Tiffany (no filme, interpretada pela nossa fabulosa Jennifer Lawrence), que desde o primeiro dia dele na vizinhança, passam a correr juntos todas as manhãs e tornam-se grandes amigos!
E assim, com o passar do tempo, Pat volta a viver uma vida "normal", motivado a construir um final feliz para seu próprio filme.
Pat é um personagem ingênuo, complexo, possui um coração enorme e acredita no lado bom da vida. Todos os personagens foram bem construídos, especialmente os protagonistas, que são extremamente apaixonantes e cativantes. Considerando que Pat tem problemas psicológicos e destaque para Tiffany: apesar de ser problemática, é uma ótima pessoa.
Uma das coisas que achei bem interessante no livro, foi o modo de como ele foi narrado, e o enredo é bastante interessante, apesar de ser simples. Você vai se apaixonar desde a primeira página até o final, onde vai torcer, rir e se emocionar. Eu acho importante dar um destaque especial ao Dr. Cliff, terapeuta (e amigo) de Pat, pois seus encontros geram ótimos diálogos, e alguns irão render ótimas gargalhadas.
Ah, e em relação à capa, eu achei ela linda e não poderia ter sido diferente! É perfeita, mas você só vai conseguir entendê-la quando ler o livro (assim como eu) e tirar suas próprias conclusões.
O livro é, na minha opinião, daqueles que no começo é uma narração lenta (que cansa fácil), mas se você continuar lendo, vai se surpreender! Foi um dos melhores que li ano passado, consegui me "sentir" na história (o que acho fundamental).
Espero que gostem tanto do livro quanto gostei e até a próxima :)
Editora: Intrínseca
Autor: Matthew Quick
Páginas: 254
Lançamento: Janeiro/2013
Acho que todo mundo tem um pouco de loucura em si, e Pat Peoples não é exceção. Mas o seu caso é diferente. Após sair de uma instituição psiquiátrica, Pat está motivado a começar uma vida nova: praticar exercícios, ser mais gentil e educado, e dar mais atenção, amor e carinho àqueles que ele ama. E acreditando que fazendo isso, vai conseguir reconciliar-se com Nikki, sua ex-esposa.
O problema é: Pat não tem ideia de quanto tempo ficou no lugar ruim (ele o chama assim), e no começo não se lembra de como foi parar lá, e é ai que a trama vai desenrolando-se. Com a ajuda de sua mãe e seu irmão, tenta levar uma vida tranquila, apesar de não ter contato com o pai (mesmo morando sob o mesmo teto), e o que o faz reaproximar-se dele é o fato de ambos serem torcedores fanáticos do time de futebol americano Eagles (AHHHH, E-A-G-L-E-S, Eagles!!!).
Ao longo da história, Pat passa a ter mais contato com o irmão, faz amizade com outros torcedores do Eagles (AHHHH, E-A-G-L-E-S, Eagles!!!
E assim, com o passar do tempo, Pat volta a viver uma vida "normal", motivado a construir um final feliz para seu próprio filme.
Pat é um personagem ingênuo, complexo, possui um coração enorme e acredita no lado bom da vida. Todos os personagens foram bem construídos, especialmente os protagonistas, que são extremamente apaixonantes e cativantes. Considerando que Pat tem problemas psicológicos e destaque para Tiffany: apesar de ser problemática, é uma ótima pessoa.
Uma das coisas que achei bem interessante no livro, foi o modo de como ele foi narrado, e o enredo é bastante interessante, apesar de ser simples. Você vai se apaixonar desde a primeira página até o final, onde vai torcer, rir e se emocionar. Eu acho importante dar um destaque especial ao Dr. Cliff, terapeuta (e amigo) de Pat, pois seus encontros geram ótimos diálogos, e alguns irão render ótimas gargalhadas.
Ah, e em relação à capa, eu achei ela linda e não poderia ter sido diferente! É perfeita, mas você só vai conseguir entendê-la quando ler o livro (assim como eu) e tirar suas próprias conclusões.
O livro é, na minha opinião, daqueles que no começo é uma narração lenta (que cansa fácil), mas se você continuar lendo, vai se surpreender! Foi um dos melhores que li ano passado, consegui me "sentir" na história (o que acho fundamental).
Espero que gostem tanto do livro quanto gostei e até a próxima :)
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