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EU LI: A estrela que nunca vai se apagar





Autores: Esther, Lori e Wayne Earl.
Páginas: 448.
À venda na livraria Saraiva.





Após o nosso queridinho romance A Culpa é das Estrelas (que já é o filme mais visto no país do ano. Palmas!) lançado em janeiro de 2012, John Green assina a introdução de A Estrela que Nunca vai se Apagar e o leva ao sucesso em janeiro deste ano. Sim, sucesso, mesmo que um pouco relativo. Por isso resolvi escrever a resenha de hoje sobre ele. Mesmo sendo um tipo de biografia, contém explicações sobre a doença de Esther etc. “Mas que doença, Bea?” Vou contar.

ESTA É UMA HISTÓRIA sobre uma garota que passou por uma experiência transformadora chamada “câncer da tireoide”. Não é um daqueles relatos dramáticos sobre câncer “baseados em fatos reais”, até porque o “câncer da tireoide” não é tão ruim quanto os outros. É uma história sobre mim, Esther Earl, vivendo com uma doença que é bastante assustadora.

SR. TUMOR CANCERÍGENO
Esther Earl,
Diário do “Tumor Cancerígeno”

A Estrela que Nunca vai se Apagar conta a história de Esther Earl Grace, uma menina que aos 12 anos foi diagnosticada com câncer de tireoide. Eu sei que você lembrou da Hazel. Todos nós lembramos, e sim, a Esther foi a inspiração de John para TFIOS.
 Nerdfighter que era – “Como falei antes, não sou totalmente nerd, mas gosto de pensar em mim como uma nerdfighter, por causa das coisas nerds de que gosto: YouTube, iilwy, Harry Potter, Wrock e… hm… acho que é isso.”-- e amante de palavras desde sempre, Esther, dona de um sorriso contagiante e um carisma incomparável, postava vídeos cômicos no youtube (cookie4monter4) e se tornou uma pequena web celebrity ao desenvolver uma grande amizade com John Green em um evento para fãs de Harry Potter no verão de 2010.


Durante o livro, os pais da Estrela (um dos apelidos carinhosos de Esther), contam sobre sua vida, como ela era, o que gostava de fazer, ler, falar e inserem algumas fotos, desenhos, partes de seu diário, cartas escritas por ela – julgadas como John Green como as melhores partes – e uma ficção incompleta escrita por ela. Isso me lembrou muito UAI. Além disso, há um texto da sua médica que acompanhou toda a doença e se envolveu demais com o caso e a família inteira. Lindo, de verdade.
Ela iluminava o consultório com seu sorriso, aquecendo-o com sua aura sempre presente. Seu senso de humor era sarcástico, porém agradável,e sua risada clareava os dias mais escuros.”
Entre mudanças, internações, perseverança e muitas orações, sua luta contra o câncer durou quatro anos e seu legado foi amor e prioridade à família, o que Esther pediu à John quando ele a perguntou sobre o que ela gostaria de ter no dia dedicado a ela, criado pelo próprio: 3 de agosto.
Realmente o livro é uma lição de vida e muito gostoso e fácil de ler. Uma ótima opção para muitos desgostosos que deveriam levantar as mãos ao céu e agradecer a saúde que têm. Incluo-me nesse grupo.

Beijos, Bea

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